Encerradas inscrições ao “Colóquio dos 13 anos da Lei Maria da Penha”

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Estão encerradas as inscrições ao “Colóquio dos 13 anos da Lei Maria da Penha”, evento marcado para o dia 9 de junho, das 8h às 18h, no Teatro Zulmira Canavarros, em Cuiabá. O número de inscritos superou as expectativas ao atingir a capacidade do local do evento antes mesmo do término das inscrições, marcado inicialmente para o dia 5 de agosto (segunda-feira). O Colóquio terá a presença da própria Maria da Penha, símbolo da luta contra a violência doméstica e familiar no país, e celebra os 13 anos da Lei 11.340/2006 (Lei Maria da Penha)

O credenciamento está previsto para data e horário de início do evento. O participante deverá levar 1 kg de alimento não perecível para ter acesso ao evento, que será destinado a Casas Abrigos de Cuiabá e Várzea Grande, que acolhem mulheres vítimas de violência doméstica e familiar com os filhos e filhas.

No site do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, na parte superior, há um banner sobre o Colóquio que direciona para o ambiente criado com todas as informações do evento e também a programação (cliqueaqui)

A iniciativa é da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica – Mato Grosso (ABMCJMT) e Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar no âmbito do TJMT (Cemulher). De cunho acadêmico, serão fomentadas discussões, debates e boas práticas quanto ao enfrentamento da violência doméstica.

Todo o material reciclável, após o evento, será doado à Cooperativa Alternativa de Catadores de Lixo, Reciclagem e Preservação Ambiental (Coorepam).

Símbolo de Luta – Maria da Penha Maia Fernandes tem 74 anos e é natural de Fortaleza (CE). É farmacêutica bioquímica formada pela Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal do Ceará, em 1966, concluindo o seu mestrado em Parasitologia em Análises Clínicas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas pela Universidade de São Paulo, em 1977.

Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte de Marco Antonio Heredia Viveros, então seu marido.

Primeiro, ele deu um tiro em suas costas enquanto ela dormia. Como resultado dessa agressão, Maria da Penha ficou paraplégica devido a lesões irreversíveis na coluna, além de complicações físicas e traumas psicológicos. Depois disso, ainda foi mantida em cárcere privado e ainda tentou eletrocutá-la durante o banho.

O caso Maria da Penha é representativo da violência doméstica à qual milhares de mulheres são submetidas em todo o Brasil. Sua trajetória em busca de justiça durante 19 anos e 6 meses faz dela um símbolo de luta por uma vida livre da violência.

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