Indígenas devem discutir uso sustentável de recursos naturais em assembleia no Parque Nacional do Xingu em MT

Evento deve reunir representantes de 43 povos indígenas e cerca de 800 pessoas no parque.

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Lideranças indígenas devem se reunir em assembleia, entre os dias 28 e 30 deste mês, para discutir o uso sustentável de recursos naturais no Parque Nacional do Xingu, em Mato Grosso. O evento deve reunir representantes de 43 povos indígenas e cerca de 800 pessoas no parque.

A assembleia é realizada pela Federação dos Povos Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt).

Além de definir a pauta de trabalho da Fepoimt para o próximo ano, os representantes dos povos indígenas devem entregar ao governo um documento com projetos sustentáveis a serem desenvolvidos com recursos doados pela Alemanha e pelo Reino Unido.

Ao todo, a disponibilização de R$ 170 milhões para os projetos foi feita durante a Conferência do Clima em Bonn, na Alemanha, no ano de 2017.

O valor, porém, só deve ser entregue, caso o estado cumpra o acordo de reduzir o desmatamento.

À época, o governo de Mato Grosso se comprometeu a investir o montante em projetos que apoiem o combate ao desmatamento, reflorestamento e ações de apoio à agricultura familiar e comunidades tradicionais e indígenas.

Foto mostra porção do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, que foi desmatada — Foto: Ueslei Marcelino/ReutersFoto mostra porção do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, que foi desmatada — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Foto mostra porção do Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, que foi desmatada — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

A programação do evento começa na quarta-feira (28), com a consulta e avaliação do documento final, segue na quinta-feira (29), com a plenária de aprovação e a entrega final do arquivo. Já na sexta-feira (30), a assembleia se encerra com deliberações da Fepoimt.

No estado, as terras indígenas são responsáveis pela proteção de mais de 36% dos remanescentes de vegetação nativa.

Por esse motivo, os povos indígenas vivem sob constante pressão de desmatamento, extração madeireira e garimpo ilegais.

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